EDITOR: Vanderlan Nader (NOTORIOUS MAGAZINE)
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O ex-médico Roger Abdelmassih, tem 70 anos e era considerado um dos principais especialistas em reprodução Humana no Brasil. Ele foi condenado pela Justiça a 278 anos de reclusão pelos crimes de Estupro e atentado violento ao pudor contra 37 pacientes, foragido por três anos, antes de ser preso, e levado para o Presídio de Tremembé em SP. Confirmou que usava disfarce durante o tempo que ficou no Paraguai. Para que não fosse reconhecido eu não saia de casa sem a peruca, Abdelmassih foi hostilizado durante todo o tempo pelos curiosos. "Bem vindo ao Inferno", dizia um cartaz levado pelos representantes de vítimas.
Ex-Pacientes de Roger Abdelmassih, criaram pagina no Favebook para
procurar ex-médico. Três receberam telefonemas anônimos mandando parar
de 'mexer no caso'.
O ex-médico Roger Abdelmassih, também é suspeito de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, além de crimes envolvendo manipulação genética irregular.
O ex-Médico Roger Abdelmassih, ficou foragido por três anos antes de ser preso no Paraguai, condenado a 278 anos de reclusão pelo crime de estupro a 37 vítimas.
O Ex- Médico Roger Abdelmassih, sempre alegou inocência. Condenado em 2010 a 278 anos de Prisão pelo Estupro de 37 Mulheres entre 1995 a 2008.
Três mulheres, que foram pacientes de Roger Abdelmassih e acusaram o ex-médico de tê-las estuprado em sua clínica em São Paulo há mais de três anos, registraram boletim de ocorrência em julho deste ano na Polícia Civil como vítimas de ameaças.
Elas relataram que passaram a receber telefonemas anônimos ameaçadores depois que criaram uma página no Facebook para denunciar o abuso sexual que alegam ter sofrido de Abdelmassih. As ligações se intensificaram depois que as ex-pacientes começaram a investigar por conta própria o paradeiro do ex-médico, foragido mais procurado do estado. Na terça-feira, ele foi preso no Paraguai, onde estava escondido desde 2011.
Todas têm até seis meses para fazerem uma representação de queixa-crime na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde apresentaram o caso, para que a polícia instaure um inquérito e investigue os responsáveis pelas ameaças. Os nomes das mulheres não foram divulgados.
“As ex-pacientes contaram que ligavam para elas pararem de denunciar os estupros atribuídos a Abdelmassih”, disse nesta quinta-feira (21) a delegada Celi Paulino Carlota. “Denunciaram ainda telefonemas anônimos mandando elas pararem de mexer no caso e fuçar onde o ex-médico estava escondido”.
Caso as vítimas representem na DDM, a investigação irá pedir à Justiça a quebra dos sigilos telefônicos dos números desconhecidos que ligaram para as criadoras da página “Vítimas de Roger Abdelmassih e Clínica” na internet.
Com a possível instauração de inquérito policial, existe a possibilidade até mesmo de que Abelmassih seja ouvido para dar esclarecimentos a respeito das ameaças telefônicas. “Uma coisa é certa: as ameaças têm relação direta com o ex-médico”, afirmou a delegada, que investiga Roger por mais 26 estupros e crimes envolvendo manipulação genética irregular.
Em 2010, ele já havia sido condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 37 mulheres entre 1995 a 2008. Roger sempre alegou inocência.
"Se eu cometi erro, lógico. Se não cometi, não", havia dito o ex-médico na quarta-feira (20) aos jornalistas quando chegou preso em São Paulo. Naquela ocasião ele respondeu a pergunta se estava arrependido dos crimes de estupro.
Roger cumpre a pena na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A equipe de reportagem não conseguiu localizar os advogados de defesa de Roger para comentar o assunto.
O ex-médico Roger Abdelmassih, preso na terça-feira (19) em Assunção, no Paraguai, confirmou que usava disfarce durante o tempo que ficou no Paraguai para que não fosse reconhecido. A revelação foi feita em entrevista à Rádio Estadão, informa o Jornal da Globo. Ele foi trazido a São Paulo nesta quarta-feira (20).
O ex-médico confirmou que no Paraguai usava disfarce para não ser reconhecido. "Eu não saía de casa sem a peruca, então, e um óculos. Quer dizer, eu ficava diferente do que eu era”, contou.
No começo da noite desta quarta-feira, Roger Abdelmassih chegou à Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Abdelmassih deu entrada no presídio às 18h45. "Ressaltamos que ele já esteve na mesma unidade de agosto a dezembro de 2009", informa nota.
Chegada a SP
Quando saiu da delegacia em Foz do Iguaçu, no Paraná, Roger Abdelmassih, respondeu se estava arrependido. “Se eu cometi erro, lógico. Se não cometi, não”, declarou.
Antes das 15h, o avião da Polícia Federal aterrissou em São Paulo. No saguão do Aeroporto de Congonhas, vítimas esperavam emocionadas. “Borracha a gente não vai passar nunca nessa história, a gente vai ficar sempre marcada, mas gente pede agora que a justiça seja feita”, disse a empresária Ivanilde Serebrenic.
Com um colete à prova de balas e escoltado pelos policiais, o ex-médico foi hostilizado durante todo o tempo. Depois de entrar no país, Roger Abdelmassih foi entregue pela Polícia Federal à Polícia Civil. E na delegacia do aeroporto foi registrado um boletim de ocorrência de captura e o ex-médico passou por exame de corpo de delito para oficializar sua prisão. Só no momento de colher as impressões digitais, Roger Abdelmassih tirou as algemas.
Durante a conversa com os policiais, o ex-médico chorou ao ser perguntado pela polícia se tem filhos, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves.
'Bem-vindo ao inferno'
Além de anônimos, cinco representantes da associação de vítimas aguardavam desde o começo da tarde a chegada do prisioneiro. "Vim dar boas vindas ao inferno. Ele disse uma vez que ele era o Deus aqui na terra. E agora para onde ele vai é o inferno. Ele não é Deus lá não", disse Vanuzia Leite Lopes, criadora do grupo.
As vítimas e curiosos aguardaram perto da delegacia da Polícia Civil em Congonhas. Um cordão de isolamento foi montado para deixar um corredor livre para a passagem do preso. Algumas subiram em cadeiras para ver a passagem do ex-médico e acompanhar a movimentação policial.
Abdelmassih chegou a São Paulo escoltado pela Polícia Federal desde Foz do Iguaçu, no Paraná. Ainda por volta das 16h30, ele passava por exame de corpo de delito por peritos do Instituto Médico Legal (IML) no próprio aeroporto. Depois, seguirá para o presídio de Tremembé, no interior do estado.
O ex-médico Roger Abdelmassih, também é suspeito de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, além de crimes envolvendo manipulação genética irregular.
O ex-Médico Roger Abdelmassih, ficou foragido por três anos antes de ser preso no Paraguai, condenado a 278 anos de reclusão pelo crime de estupro a 37 vítimas.
O Ex- Médico Roger Abdelmassih, sempre alegou inocência. Condenado em 2010 a 278 anos de Prisão pelo Estupro de 37 Mulheres entre 1995 a 2008.
Três mulheres, que foram pacientes de Roger Abdelmassih e acusaram o ex-médico de tê-las estuprado em sua clínica em São Paulo há mais de três anos, registraram boletim de ocorrência em julho deste ano na Polícia Civil como vítimas de ameaças.
Elas relataram que passaram a receber telefonemas anônimos ameaçadores depois que criaram uma página no Facebook para denunciar o abuso sexual que alegam ter sofrido de Abdelmassih. As ligações se intensificaram depois que as ex-pacientes começaram a investigar por conta própria o paradeiro do ex-médico, foragido mais procurado do estado. Na terça-feira, ele foi preso no Paraguai, onde estava escondido desde 2011.
Todas têm até seis meses para fazerem uma representação de queixa-crime na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde apresentaram o caso, para que a polícia instaure um inquérito e investigue os responsáveis pelas ameaças. Os nomes das mulheres não foram divulgados.
“As ex-pacientes contaram que ligavam para elas pararem de denunciar os estupros atribuídos a Abdelmassih”, disse nesta quinta-feira (21) a delegada Celi Paulino Carlota. “Denunciaram ainda telefonemas anônimos mandando elas pararem de mexer no caso e fuçar onde o ex-médico estava escondido”.
Caso as vítimas representem na DDM, a investigação irá pedir à Justiça a quebra dos sigilos telefônicos dos números desconhecidos que ligaram para as criadoras da página “Vítimas de Roger Abdelmassih e Clínica” na internet.
Com a possível instauração de inquérito policial, existe a possibilidade até mesmo de que Abelmassih seja ouvido para dar esclarecimentos a respeito das ameaças telefônicas. “Uma coisa é certa: as ameaças têm relação direta com o ex-médico”, afirmou a delegada, que investiga Roger por mais 26 estupros e crimes envolvendo manipulação genética irregular.
Em 2010, ele já havia sido condenado a 278 anos de prisão pelo estupro de 37 mulheres entre 1995 a 2008. Roger sempre alegou inocência.
"Se eu cometi erro, lógico. Se não cometi, não", havia dito o ex-médico na quarta-feira (20) aos jornalistas quando chegou preso em São Paulo. Naquela ocasião ele respondeu a pergunta se estava arrependido dos crimes de estupro.
Roger cumpre a pena na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. A equipe de reportagem não conseguiu localizar os advogados de defesa de Roger para comentar o assunto.
O ex-médico Roger Abdelmassih, preso na terça-feira (19) em Assunção, no Paraguai, confirmou que usava disfarce durante o tempo que ficou no Paraguai para que não fosse reconhecido. A revelação foi feita em entrevista à Rádio Estadão, informa o Jornal da Globo. Ele foi trazido a São Paulo nesta quarta-feira (20).
O ex-médico confirmou que no Paraguai usava disfarce para não ser reconhecido. "Eu não saía de casa sem a peruca, então, e um óculos. Quer dizer, eu ficava diferente do que eu era”, contou.
No começo da noite desta quarta-feira, Roger Abdelmassih chegou à Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Abdelmassih deu entrada no presídio às 18h45. "Ressaltamos que ele já esteve na mesma unidade de agosto a dezembro de 2009", informa nota.
Chegada a SP
Quando saiu da delegacia em Foz do Iguaçu, no Paraná, Roger Abdelmassih, respondeu se estava arrependido. “Se eu cometi erro, lógico. Se não cometi, não”, declarou.
Antes das 15h, o avião da Polícia Federal aterrissou em São Paulo. No saguão do Aeroporto de Congonhas, vítimas esperavam emocionadas. “Borracha a gente não vai passar nunca nessa história, a gente vai ficar sempre marcada, mas gente pede agora que a justiça seja feita”, disse a empresária Ivanilde Serebrenic.
Com um colete à prova de balas e escoltado pelos policiais, o ex-médico foi hostilizado durante todo o tempo. Depois de entrar no país, Roger Abdelmassih foi entregue pela Polícia Federal à Polícia Civil. E na delegacia do aeroporto foi registrado um boletim de ocorrência de captura e o ex-médico passou por exame de corpo de delito para oficializar sua prisão. Só no momento de colher as impressões digitais, Roger Abdelmassih tirou as algemas.
Durante a conversa com os policiais, o ex-médico chorou ao ser perguntado pela polícia se tem filhos, segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves.
'Bem-vindo ao inferno'
Além de anônimos, cinco representantes da associação de vítimas aguardavam desde o começo da tarde a chegada do prisioneiro. "Vim dar boas vindas ao inferno. Ele disse uma vez que ele era o Deus aqui na terra. E agora para onde ele vai é o inferno. Ele não é Deus lá não", disse Vanuzia Leite Lopes, criadora do grupo.
As vítimas e curiosos aguardaram perto da delegacia da Polícia Civil em Congonhas. Um cordão de isolamento foi montado para deixar um corredor livre para a passagem do preso. Algumas subiram em cadeiras para ver a passagem do ex-médico e acompanhar a movimentação policial.
Abdelmassih chegou a São Paulo escoltado pela Polícia Federal desde Foz do Iguaçu, no Paraná. Ainda por volta das 16h30, ele passava por exame de corpo de delito por peritos do Instituto Médico Legal (IML) no próprio aeroporto. Depois, seguirá para o presídio de Tremembé, no interior do estado.
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