EDITOR: Vanderlan Nader (NOTORIOUS MAGAZINE) EMAIL : vnader31@gmail.com
A agenda oficial da presidente Dilma Rousseff em Nova York começa nesta segunda-feira, com discursos sobre doenças crônicas não-transmissíveis e sobre a participação das mulheres na política. Ela terá encontros bilaterais com Barack Obama e outros chefes de Estado nesta semana da Assembleia Geral das Nações Unidas.
EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine)EMAIL: vnader31@gmail.com
Primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova York, a presidente Dilma Rousseff aparece sorridente na foto de capa da revista americana Newsweek que chega às bancas nesta semana.
A revista dedica sua edição desta semana à história de vida e aos feitos de Dilma no governo brasileiro, indicando uma influência cada vez maior da presidente no contexto internacional. O título da reportagem "Don't mess with Dilma" ("Não mexa com a Dilma") faz referência ao pulso firme da presidente na condução dos assuntos internos do país. Na capa da revista, ela é chamada de Dilma Dinamite.
A Newsweek exalta o crescimento econômico brasileiro registrado nos últimos anos e analisa como a presidente deu continuidade ao processo de mudança iniciado no governo Lula.
Em uma entrevista exclusiva ao repórter da revista, Dilma explica porque o Brasil é diferente do resto do mundo. Segundo ela, o país possui, ao contrário de outras nações, instrumentos de controle politico fortes o suficiente para combater uma estagnação da economia mundial. A presidente afirma que o Brasil tem um Banco Central rígido e pode cortar as taxas de juros porque fez um empréstimo cauteloso.
A reportagem da Newsweek dá detalhes da história política de Dilma, citando seu passado revolucionário e sua passagem pela prisão. Também traz curiosidades sobre a vida pessoal da presidente : "Quando eu era criança, queria ser bailarina ou bombeira". Dilma diz ao jornalista que o fato de uma menina querer ser presidente é um sinal de progresso.
Dilma, Hillary e Bachelet: participação política de mulheres na ONU
Na quarta (21),a presidente fará discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. (ONU)
Em sua segunda atividade em uma série de compromissos na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a presidente Dilma Rousseff destacou, na tarde desta segunda-feira (19), durante discurso sobre a participação das mulheres na política, que tem se empenhado para "aumentar a participação feminina nas instâncias decisórias". Ela participou do Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres.
Em seu discurso, afirmou que a questão de gênero está "longe de ser um tema acessório", mas uma "prioridade na agenda internacional". "São as mulheres as que mais sofrem com a pobreza, o analfabetismo, as falhas dos sistemas de saúde, os conflitos e a violência sexual. A crise econômica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cenário."
Ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da diretora-executiva da ONU Mulher (entidade que defende a igualdade de gêneros), Michelle Bachelet, a presidente da República destacou sua participação, na próxima quarta-feira, no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. "Depois de amanhã, serei a primeira mulher nos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas. Gostaria de compartilhar esta honra com todas as mulheres que estão aqui presentes, em especial com a secretária Michelle Bachelet, primeira mulher na América do Sul a ser eleita presidente do seu país".
Também elogiou a criação da ONU Mulher e disse que a questão de gênero é uma prioridade da agenda interna. No discurso, citou a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres "para incorporar a perspectiva de gênero em todas as políticas públicas" e reafirmou medidas de auxílio às mulheres na área da saúde, mencionadas em sua fala pela manhã.
Segundo Dilma, a existência de conflitos armados vitimam cada vez mais as mulheres e crianças. Ela citou iniciativas tomadas no Brasil para a proteção das mulheres tais como a criação de delegacias especializadas e a aprovação da Lei Maria da Penha.
"As mulheres são especialmente interessadas na construção de um mundo mais pacífico e seguro. Quem gera a vida não aceita a violência como meio de solução de conflitos. Por isso devemos nos engajar na reforma da governança global, para que a comunidade internacional tenha mecanismos mais representativos e eficazes."
Saúde e desenvolvimento social
Pela manhã, Dilma disse, em seu primeiro discurso na ONU durante reunião que abordou ações na área de doenças crônicas, que é “fundamental” aliar políticas de saúde a programas de desenvolvimento social.
A partir desta segunda, a presidente terá diversas reuniões bilaterais com outros chefes de Estado e, na quarta-feira (21), será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. A agenda nos Estados Unidos inclui também uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global.
Pela manhã, a uma plateia de chefes de Estado Dilma destacou que é maior entre a população pobre a incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer.
OrgulhoEm seu programa de rádio semanal "Café com a Presidenta" na manhã desta segunda, Dilma disse que tem "muito orgulho" em ser a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral.
"Eu tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU. Vou falar em nome do Brasil para chefes de Estado de 193 países", disse a presidente Dilma. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945.
A presidente Dilma Rousseff ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da ex-presidente do Chile e atual diretora-executiva da ONU Mulher, Michelle Bachelet, em encontro nas Nações Unidas. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma destacou a composição ministerial de seu governo. "Tenho me esforçado para ampliar a contribuição feminina nos espaços decisórios. Dez ministérios do meu governo são comandados por mulheres. Em especial, quero enfatizar que o núcleo central do meu governo é constituído por mulheres ministras", afirmou, mas ressalvou que, no país, "ainda há muito a ser feito". "Fui eleita a primeira mulher presidente do Brasil 121 anos depois da proclamação da República e 68 anos depois da conquista do voto feminino. Somos 58% dos eleitores, mas apenas 10% do Congresso Nacional."Em seu discurso, afirmou que a questão de gênero está "longe de ser um tema acessório", mas uma "prioridade na agenda internacional". "São as mulheres as que mais sofrem com a pobreza, o analfabetismo, as falhas dos sistemas de saúde, os conflitos e a violência sexual. A crise econômica e as respostas equivocadas a ela podem agravar esse cenário."
Ao lado da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da diretora-executiva da ONU Mulher (entidade que defende a igualdade de gêneros), Michelle Bachelet, a presidente da República destacou sua participação, na próxima quarta-feira, no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU. "Depois de amanhã, serei a primeira mulher nos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas. Gostaria de compartilhar esta honra com todas as mulheres que estão aqui presentes, em especial com a secretária Michelle Bachelet, primeira mulher na América do Sul a ser eleita presidente do seu país".
Também elogiou a criação da ONU Mulher e disse que a questão de gênero é uma prioridade da agenda interna. No discurso, citou a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres "para incorporar a perspectiva de gênero em todas as políticas públicas" e reafirmou medidas de auxílio às mulheres na área da saúde, mencionadas em sua fala pela manhã.
Segundo Dilma, a existência de conflitos armados vitimam cada vez mais as mulheres e crianças. Ela citou iniciativas tomadas no Brasil para a proteção das mulheres tais como a criação de delegacias especializadas e a aprovação da Lei Maria da Penha.
"As mulheres são especialmente interessadas na construção de um mundo mais pacífico e seguro. Quem gera a vida não aceita a violência como meio de solução de conflitos. Por isso devemos nos engajar na reforma da governança global, para que a comunidade internacional tenha mecanismos mais representativos e eficazes."
Saúde e desenvolvimento social
Pela manhã, Dilma disse, em seu primeiro discurso na ONU durante reunião que abordou ações na área de doenças crônicas, que é “fundamental” aliar políticas de saúde a programas de desenvolvimento social.
A partir desta segunda, a presidente terá diversas reuniões bilaterais com outros chefes de Estado e, na quarta-feira (21), será a primeira mulher a fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. A agenda nos Estados Unidos inclui também uma série de reuniões sobre segurança nuclear, participação das mulheres na política e aquecimento global.
Pela manhã, a uma plateia de chefes de Estado Dilma destacou que é maior entre a população pobre a incidência de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e câncer.
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“Essa reunião deve produzir passos decisivos para redução das doenças crônicas não transmissíveis. A incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres demonstra a necessidade de respostas integrais ao nosso problema. É fundamental que haja coordenação entre políticas de saúde àquelas destinadas a lidar com os determinantes socioeconômicos dessas enfermidades”, disse.OrgulhoEm seu programa de rádio semanal "Café com a Presidenta" na manhã desta segunda, Dilma disse que tem "muito orgulho" em ser a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia Geral.
"Eu tenho muito orgulho de ser a primeira mulher, uma mulher brasileira, a abrir a Assembleia Geral da ONU. Vou falar em nome do Brasil para chefes de Estado de 193 países", disse a presidente Dilma. O Brasil tradicionalmente inaugura a assembleia por ter sido o primeiro país a aderir ao organismo internacional, em 1945.
DILMA ROUSSEFF: ENCONTROS BILATERAIS COM OBAMA EM NY.
Em Nova York, Dilma discursa sobre as mulheres na política
A presidente Dilma Rousseff
A agenda oficial da presidente Dilma Rousseff em Nova York começa nesta segunda-feira, com discursos sobre doenças crônicas não-transmissíveis e sobre a participação das mulheres na política. Ela terá encontros bilaterais com Barack Obama e outros chefes de Estado nesta semana da Assembleia Geral das Nações Unidas.
EDITOR: VANDERLAN NADER (notorious magazine)EMAIL: vnader31@gmail.comDILMA ROUSSEFF NA CAPA DA "NEWSWEEK"
Revista Newsweek dedica sua capa à presidente Dilma Rousseff
Capa da revista Newsweek, que chama a presidente de "Dilma Dinamite".
Primeira mulher a abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova York, a presidente Dilma Rousseff aparece sorridente na foto de capa da revista americana Newsweek que chega às bancas nesta semana.
A revista dedica sua edição desta semana à história de vida e aos feitos de Dilma no governo brasileiro, indicando uma influência cada vez maior da presidente no contexto internacional. O título da reportagem "Don't mess with Dilma" ("Não mexa com a Dilma") faz referência ao pulso firme da presidente na condução dos assuntos internos do país. Na capa da revista, ela é chamada de Dilma Dinamite.A Newsweek exalta o crescimento econômico brasileiro registrado nos últimos anos e analisa como a presidente deu continuidade ao processo de mudança iniciado no governo Lula.
Em uma entrevista exclusiva ao repórter da revista, Dilma explica porque o Brasil é diferente do resto do mundo. Segundo ela, o país possui, ao contrário de outras nações, instrumentos de controle politico fortes o suficiente para combater uma estagnação da economia mundial. A presidente afirma que o Brasil tem um Banco Central rígido e pode cortar as taxas de juros porque fez um empréstimo cauteloso.
A reportagem da Newsweek dá detalhes da história política de Dilma, citando seu passado revolucionário e sua passagem pela prisão. Também traz curiosidades sobre a vida pessoal da presidente : "Quando eu era criança, queria ser bailarina ou bombeira". Dilma diz ao jornalista que o fato de uma menina querer ser presidente é um sinal de progresso.
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